sábado, 16 de fevereiro de 2008

Quando se está doente o mundo cria um casulo e refugiamo-nos lá.. e dentro desse paraíso escrevo pensamentos roucos e devaneios com tosse!..fungo..puxo os cobertores e deixo o cheiro a limão e mel me transportar para lá da vida, ou melhor, para cá, para bem dentro de mim. Pergunto-me a pergunta que me é mais dificil perguntar-me... Quero saber de antemão a resposta, ouvi-la expirada dos segredos do mundo,onde a certeza é tesouro e o minha perdeu-se por lá. Tento entender a essência dos sentidos, da mente, de mim, do mundo comigo e do mundo sozinho e do mundo aleatório de forças e redes e cosmicos e........uf!!. Antes de formular a pergunta já estou ofegante,e apenas começei a enumerão do raciocinio... Talvez nem sequer queira equacionar a pergunta, apenas medir bem as componentes, atirá-las ao ar e deixar cair em força no peito aberto em contrição. Rolam perdidas as facções da pergunta nunca posta, sem serem ideia nem materia, enlameadas do nada que é o grande limbo existencial. O que nunca se chega a perguntar e que permanece imanente sob todas as duvidas e buscas...o que nunca se consegue equacionar..formalizar..



E no meio do desejo de saber adormeço um pouco mais.. a quietude quer levar-me ainda para um outro mundo...onde só os sonhos chegam e dúvidas são bolas de sabão que levam todas as cores do arco-iris! Aí estão realmente contidos todos os segredos do mundo, bem atrás do sorriso...

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