espremer a alma para ver se elimina o excesso que pesa. Não pode ela voar para longe e ser eu em todo o lado?não...doi-me demasiado a alma para voar.Bato a asa do sonho ferida e partida em mil desejos na ânsia de levantar vôo, mas esbato na loucura cega que me abarca com um beijo. Beijo que prende e tortura, beijo que envenena o descernimento deixando-me amorfa na sombra de lâminas...Vem e tira-me do pântano, ou melhor junta o teu pântano ao meu e conspurquemo-nos no desalento de antevermos o fim...ele vem sempre! pode vir matreiro, qual felino no escuro, pardo e assombroso para a ronronar nos ferir ou então.... enganemos o fim!Vamos esperar por ele acordados, juntos, perdidos de esperanças mas cheios de nós com a certeza única de nada vale sem o teu doce e hiptnótico desacreditar..
A escolha reside em aceitarmos o que sabemos que acontecerá resignados e precavidos ou esperarmos pelo Fatum com um sorriso de escárnio no rosto e o coração...bem, qual coração?O teu ou o meu que já fugiram para as o reino da inexistência..ou o Nosso, aquele que renascerá das cinzas quando deixares a brisa soprar entre o vácuo de nada?
Não sei...mas vem andar de baloiço sobre o precipício...Ah!traz-me uma flor..
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1 comentário:
muito lindo maninha*sentes e expressas o âmago..e mais perfeito k isso, é difícil...continua a escrever, a partilhar, as palavras..bj na alma**
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