O que queres de mim?já decidiste? ou preferes continuar a enviar enxurradas de insultos nos teus tempos livres... não te compreendo, até te tentei aceitar no meio da viscosidade do fel que me ofereces, mas não me é possível..não mais e não agora. Queria um lar, uma cabana de madeira na floresta onde me sentasse no teu colo e adormecesse embebida no amor que me davas. Um abraço sem rancor, um olhar sem dor e o caminho era suportável. Olho para ti e que vejo? a infelicidade tornada carne e pessoa e homem e Pai.. essa infelicidade regurgita em ti em cada passo que dás na minha direcção, quando eu só pedia um abraço. Sorri e faz-me feliz. Esquece-me e sê feliz, tudo menos essa miserável complacência contigo, num buraco tão escuro onde a luz não chega se assim não quiseres...basta tu deixares e a escada chega a ti.
Tropeças nas desilusões de uma vida que não tiveste, em oportunidades que nunca chegaram, em dias amorfos em que só estavas tu e a seca solidão de ser ser apenas,eu sei..de mim não escondes nada...não é fácil seres tu, e quereres a compreensão e a consciência e apenas receberes mediocridade, mas se isto acontece é porque tu o propicías, já que afastas todos de ti com pisadelas de desprezo, qual baratas a invadir a tua casa a cair de desgraça. Já não me magoas, a dor foi apenas o ínicio de um longo caminho na destruição da nossa união..agora tornas-me igual a ti..um ser frio cheio de raiva por todos que é por si mesmo...antes sentir toda a dor do mundo...ser como tu, NUNCA! Destrois-te quando tentas magoar os outros, apagas-te da vida quando me ofereces um ramo de odio...
O Ódio é teu..antes pudesse guardá-lo comigo para te aliviar o caminho...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
quando o ódio suplanta o amor, e a vida, doce dávida de veneno, se torna força motora da nossa solidão, só um chá, um amigo e a paz de estar bem, nos salva de nos mesmos..espero k nunca t percas, mas se por acaso do destino isso aconteça, que o brilho da lua seja a tua ancora, e o cheiro das flores, a tua bússola de regresso..
Muitas vezes, o insulto fácil e o ódio aparente são máscaras de um amor maior, nunca verbalizado.
Para alguns, há afectos/amores que não podem ser postos em causa:simplesmente existem. Não concebem a sua vida sem o outro... mas ainda não entenderam que é preciso dizê-lo.
Isto é um "dejá vu" - desculpa e amo-te só foram proferidos quando o outro já não podia ouvir.
Eu tenho esperança que esta estória tenha um final feliz.
Enviar um comentário